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segunda-feira, 12 de abril de 2010

Como ser um LÍDESTOR!




São tantas as exigências do mercado nos dias atuais, que não basta mais ser bom, é necessário que estejamos entre os melhores!
E, para isso é preciso somar conhecimentos, habilidades e motivações a fim de superar e atingir as metas que são exigidas.
No mundo corporativo, tanto público como privado, é fácil identificar pessoas que são claramente líderes e também péssimos gestores. Todas as organizações necessitam de líderes que sejam gerentes e de gerentes que sejam líderes. Ou seja, elas precisam de "lidestores".
O lidestor é aquele que além de agir com a cabeça, age com o coração, conforme os cenários que surgem.
São requisitos básicos, o uso da razão, raciocínio lógico, análise, intuição e criatividade, respectivamente. Ou seja: é necessário aliar as competências gerenciais para organizar, controlar e mensurar com as competências de liderança, para inspirar, motivar e inovar, de forma a gerar um ambiente de alta performance.
Não podemos esquecer também de que a ética, o caráter, a responsabilidade e a estabilidade emocional, mesmo no caos, são fundamentais. Ouvir, orientar, dar “feedback”, delegar, corrigir, tomar decisões, motivar, trabalhar em equipe, dedicar-se para o sucesso do todo e de todos, desenvolver as pessoas e ter talento social surgem como mola propulsora para atingir o fim desejado. Planejar, ter intuição, controlar, ter sensibilidade, cuidar dos detalhes, ter visão holística, cuidar dos processos, ter dedicação ao coletivo, aprender a aprender, aprender a aprimorar, aprender a reaprender, aprender a recomeçar, aprender a ensinar, fomentar a melhoria contínua, desenvolver a percepção, cuidar dos clientes, gerir projetos e inovar são complementos que transformam líderes e gerentes em “lidestores”.

Também é imprescindível destacar que um “lidestor” não se forma sozinho. É essencial a participação da organização, sobretudo da área de RH, no desenvolvimento desse profissional o mais cedo possível.
O primeiro passo é o autoconhecimento, ou seja, descobrir quais são as motivações internas, habilidades natas, competências-chave, pontos fortes e fracos e tantas outras características pessoais que cada pessoa possui.
O segundo passo é fazer com que as competências aflorem e sejam testadas diante dos desafios reais, por meio de formas diversificadas de aprendizagem.
Um terceiro e importante ponto a ser citado é a necessidade de que os gestores líderes sejam multiculturais, multidisciplinares e que consigam aplicar suas competências de forma interdisciplinar.
Não é mais possível agir localmente sem pensar globalmente.
É possível afirmar que há hoje uma intensa busca por profissionais que alinhem as características de gestor com as de líder, ou seja, que entendam dos processos de negócios e tenham, ao mesmo tempo, competências e habilidades para liderar equipes. Como se pode concluir, a formação de um “lidestor” não se resume ao esforço do próprio indivíduo. É o novo desafio das organizações e da área de gestão de pessoas.

E você? Está preparado para ser um “lídestor”?




Postado por: Ale Bonorino
Fonte: Matéria publicada na revista "Costura Perfeita".

Um comentário:

  1. Este texto e o conceito LIDESTOR é deminha autoria, Dieter Kelber, Presidente Executivo do INSADI, Instituto Avançado de Desenvolvimento Intelectual, www.insadi.org.br, info.insadi@insadi.org.br, @INSADI.

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